O que é Educar?

Olá, amigos papais e educadores que acompanham o Blog. Hoje vamos falar sobre alguns princípios para promover uma boa educação. Selecionei esses princípios do Livro: “Maria, a maior educadora da História” de Augusto Cury, Editora Planeta.

– Educar é usar o que passamos para nos transformar no que somos.

– O melhor educador é o que consegue prevenir os erros. É o que ensina a refletir e estimula a começar tudo de novo.

– O excelente mestre não é o que mais sabe, mas o que mais tem consciência do quanto não sabe. Não é o viciado em ensinar, mas o ávido em aprender. Não é o que declara os seus acertos, mas o que reconhece suas próprias falhas.

– O bom educador deve promover uma educação que desenvolve o sucesso interior, habilidades intelectuais e emocionais, e conhecimento de Deus. A criança precisa aprender a enfrentar desafios porque na vida há riscos e fatos imprevisíveis que ela poderá vencer se estiver bem preparada. Viver num ambiente sem desafios não estimula a inteligência e viver com excesso de desafios bloqueia a inteligência. A sabedoria do bom educador está no meio termo.

– A boa educação capacita a enfrentar situações novas, ensina a ser rápido para agradecer e rápido no agir. Não paralisa, mas muda de rota. É produtiva. Quem não aprende a agradecer é servo da insatisfação. Quem não é ousado em agir é escravo da passividade. Sobreviver às intempéries da vida sem reclamar é um dos maiores segredos, é preciso preparo emocional. A energia gasta em reclamações consome a energia para agir.

– Ensine seus alunos e seus filhos a não ter medo da vida, mas a sobreviver às circunstâncias adversas, pois, mais cedo ou mais tarde elas virão. Quando elas vierem não gaste tempo e energia reclamando, use-a para ter coragem de reagir, para corrigir rotas, refazer caminhos. O sábio valoriza o que tem, o estulto valoriza o que lhe falta.

– Educadores precisam ter uma visão ampla e descobrir o que está por trás da irritação, da rebeldia ou comportamento alienado dos filhos ou alunos. Enxergue também com os olhos do coração, use sua intuição, desenvolva a capacidade de ver sob vários ângulos o mesmo problema. Desenvolva a arte de refletir. Muitos pais e educadores erram porque são proibitivos ou permissivos, não são intuitivos.

– Eduque para que seu filho e aluno sejam autores de sua própria história.

– O educador deve ser observador e deve dar atenção para os detalhes.

– Os educadores devem banir de sua cartilha a impulsividade porque as palavras que nunca deveríamos falar, e as atitudes que nunca deveríamos tomar são construídas nesse momento, sem pensar. Desta forma você também desenvolve a paciência.

– Educadores preparam seus alunos para servir a sociedade, para irrigá-la e transformá-la e não o contrário. Educam para que seus alunos sejam luz e indiquem o caminho, tenham compromisso social, ajudem os outros, contribuam com a sociedade, ajudem a protegê-la, preservá-la. A educação inteligente é a que gera compromissos sociais e não parasitas sociais. Precisamos de uma educação que gere prazer em servir, que gere deleite na solidariedade. Tal aprendizado deve ser iniciado nos primeiros anos de vida.

– O bom educador elogia a criança nos mínimos atos de ajuda para estimular a formação de matizes no inconsciente.

– O bom educador diferencia individualidade de individualismo. Nos dias atuais as crianças são massificadas no jeito de andar, ser, reagir. Só fazem o que a turma faz, perderam a individualidade e se apegaram ao individualismo. A individualidade preserva o “eu”; o individualismo é característica doentia da personalidade, vive para si mesmo, explora a sociedade e não dá nada em troca.

– O bom educador ensina princípios bíblicos: “Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que eles possam ver as vossas boas obras e glorifiquem a Deus”; “Felizes os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”; “Amai o próximo como a ti mesmo”. “Não façam aos outros o que não querem que façam a vocês”. Felizes os que aprendem a abrandar os ânimos, os que resolvem contendas, promovem a paz, a união, os que abraçam, os que choram junto e apoiam o outro, que tem compromisso de amar o próximo. Pois esses serão chamados Filhos de Deus. Somente alguém que ama a si mesmo de maneira saudável pode amar os outros de forma saudável. Hoje as pessoas vivem no deserto da auto-estima por isso não conseguem amar os outros. Estão cada vez mais insatisfeitas, solitárias e infelizes. Procuram gotas de satisfação no lazer e no consumismo. Vamos preparar uma geração que faça a diferença neste mundo e que glorifique a Deus.

– O bom educador ensina a criança a proteger suas emoções. Como?

1 – Dar sem esperar receber nada em troca.

2 – Tentar compreender a reação do outro e desculpá-lo.

3 – Ensinar que ninguém pode dar o que não tem.

4 – Ensinar a respeitar os limites uns dos outros.

5 – Ensinar que a paz vale ouro e as frustrações lixo.

– O bom educador objetiva a busca pelos tesouros da alma. Muitos estão educando seus filhos para consumir produtos. Mas nós devemos educar para a busca de ideias para libertar a criatividade, ousadia para trabalhar perdas e frustrações, sede de saber, perdão incondicional, a paz interior, busca do conhecimento de Deus. Os que se preocupam com os tesouros da alma são felizes, são humildes porque têm consciência da sua insignificância e sabem que todo o conhecimento que adquirirem é uma pequenina fração do todo. Precisamos aprender a dar valor ao que tem valor, selecionar, priorizar o tempo, treinar nossas emoções para não sermos escravos das circunstâncias da vida e das necessidades sem importância para assim obtermos qualidade de vida, para aproveitarmos aquilo que Deus já nos deu.

– O bom educador ensina a criança a contemplar a natureza para que ela veja em cada detalhe a assinatura do Criador, do autor da existência. Os pais que educam seus filhos para ter um contato estreito com a natureza não apenas enriquecem a emoção, mas impulsionam a expansão de estruturas cognitivas. Um grito de alerta para os pais da atualidade é: tirem tanto quanto possível seus filhos dos ambientes fechados, das salas de TV, DVD, videogames, celulares e os coloquem em contato direto com a natureza, apontando os detalhes, ensinando-os a serem observadores.

– O bom educador estimula a inteligência para a construção de um projeto de vida saudável e a disciplina para executá-lo. Ensina a criança a fazer escolhas sábias. Sem um projeto de vida as crianças são entregues a si mesmas, os jovens não têm metas, os adultos não tem alicerce, os idosos perdem o sentido de viver. Precisamos ensinar que toda escolha tem perdas e temos que optar por coisas relevantes e abandonar as irrelevantes.

– O bom educador ensina a viver, fala das alegrias, tristezas e dificuldades. Desenvolve em seus alunos a paciência, a compaixão, a amabilidade, o respeito. Liberta o imaginário, expande a criatividade e é um ótimo contador de histórias. Educa para a vida, ensina a pensar, treina a criança a falar de si mesmo o que evita transtornos sociais e profissionais.

Concluindo: A Educação Moderna está vazia, superficial, teórica, inumana. Precisamos reeditar a maneira de nos relacionar com nossos filhos e alunos, precisamos mudar nosso currículo e abordar temas do dia a dia da criança. São as atitudes das crianças que importam. Devemos ensinar o respeito à Palavra de Deus e a prática desta palavra na vida real. As crianças precisam aprender os princípios bíblicos de forma clara e precisa para cada faixa etária. Assim teremos uma geração diferenciada. Vamos aprimorar o ensino para obter melhor resultado para glória de Deus.

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2 comentários
  1. Cynthia de Castro comentou:

    Re, eu li esse livro, amei o que você resgatou dele. Obrigada! Beijos Cy

    1. Regina Cobra comentou:

      Minha linda, eu é que agradeço .

      Eu queria mesmo que todos tivessem lido este livro por isso resolvi colocar as ideias principais. bjs

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